Quais as diferenças entre miopia, hipermetropia e astigmatismo? Como afetam a visão?

Estima-se que aproximadamente 35 milhões de brasileiros sofram com algum problema de visão. Dentre os problemas mais comuns estão a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo.

Em uma pessoa sem problemas de visão, os raios de luz passam pela córnea e quando chegam à retina, eles se juntam em um mesmo ponto para formar a imagem. Esse processo não funciona direito com quem apresenta qualquer uma dessas três doenças.

Miopia

A miopia é um erro refrativo em que o paciente possui dificuldade para enxergar de longe. Isso acontece pois o globo ocular é mais “longo”, o que provoca a formação da imagem antes que a luz chegue até a retina, dificultando a visão de longe.

Hipermetropia

A hipermetropia corresponde à dificuldade em enxergar de perto. O olho é mais curto do que deveria e, por isso, a imagem se forma depois da retina.

É extremamente comum em crianças, já que os olhos ainda estão em formação. Nesses casos específicos, entretanto, é uma condição apenas temporária.

Astigmatismo

O astigmatismo ocorre quando a córnea tem uma curvatura irregular, ovalada, o que faz com que a luz sofra desvios, concentre-se em diversos pontos e forme a imagem em múltiplas regiões.

Essa condição afeta a visão tanto de perto quanto de longe, como existem múltiplos focos de formação de imagem, tanto objetos próximos como distantes sofrem distorção e ficam “borrados”.

Além das alterações de visão esses distúrbios podem provocar dor de cabeça, devido ao esforço para tornar as imagens nítidas.

Diagnóstico

O diagnóstico de miopia, hipermetropia e astigmatismo é baseado na queixa do paciente e em uma série de exames oftalmológicos. Dentre os exames feitos para confirmar o diagnóstico estão o teste de acuidade visual, exame de pressão intraocular, exame de refração e de fundo de olho.

Tratamento

Os três distúrbios podem ser tratados com o uso de lentes corretivas prescritas por um médico oftalmologista. Cirurgias também são utilizadas para corrigir esses problemas, como o grau da dificuldade de visão tende a se agravar ao longo dos anos, é recomendado aguardar até que a condição se estabilize antes de lançar mão do procedimento cirúrgico.

O acompanhamento com o médico oftalmologista é fundamental para um tratamento adequado.

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